Deflagrada às 10h36 de terça-feira (02/06), a campanha para a aquisição de materiais de construção para a dona de casa Valdete Vieira Rodrigues, de 60 anos, terminou nesta sexta-feira (05/06), oficialmente, às 13h12. Agora sim, já podemos construir!
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Valdete é mãe do motorista de taxi Gelsino Rodrigues da Silva, de 22 anos, que foi brutalmente assassinado na cidade de Mineiros (GO), com aproximadamente 25 facadas, esgorjamento e outros golpes.
A generosidade de pessoas humildes, somada à sensibilidade de empresários engajados na causa, foram os fatores que transformaram esta campanha num grande sucesso.
Agora, nos concentramos na construção em si da moradia, que deverá privilegiar parte de um projeto já existente para o lote do Setor Solar Betel. Dona Valdete e o falecido filho iriam construir a tão sonhada casa própria num futuro qualquer. Para isso pagavam o lote em dia e Gelsino fazia ‘bicos’ no taxi para ajudar nessa empreitada e para sustentar a família.
Como Gelsino não está mais aqui (lamentavelmente) a comunidade mineirense – através dessa campanha realizada pela Rádio Eldorado – possibilitará a realização de parte deste sonho. Digo ‘parte’, porque apenas um pedaço do projeto será construído, que é aproximadamente do tamanho das casas ofertadas pela Pastoral da Moradia. Mesmo assim, dona Valdete poderá sair do aluguel. O que já desafoga sua renda sendo uma grande ajuda. A idosa recebe mensalmente cerca de um salário mínimo ao cuidar de meia dúzia de crianças.
Na tarde desta sexta, nos reuniremos com a dona Valdete e seus familiares para tratarmos da captação dos itens doados, para a marcação de um “DIA D” para o início dos trabalhos de construção e para acertar outros detalhes.
Em breve divulgaremos a data para o pontapé inicial dos trabalhos e então convidaremos pedreiros, serventes, eletricistas, carpinteiros e qualquer pessoa disponível, para estar doando sua mão de obra. Ressaltamos que até o momento aproximadamente 15 pessoas já se manifestaram interessados em atuar na construção da casa.
Não podemos trazer o Gelsino de volta, claro que não! Mas podemos dar mais tranquilidade ou, pelo menos, amenizar a dor de alguém que teve um filho tirado de forma tão cruel e bárbara.